sábado, 7 de novembro de 2009

Polícia vai investigar médica suspeita de injúria contra funcionário da Gol em SE

A Polícia Civil de Aracaju vai investigar uma médica suspeita de ter ofendido um funcionário da empresa aérea Gol, no dia 26 de outubro, no Aeroporto Santa Maria, na capital. Segundo o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), ela poderá ser indiciada pelo crime de injúria, de acordo com o parágrafo 3º do artigo 140 do Código Penal Brasileiro. As imagens da confusão foram parar na internet.



O delegado plantonista Washington Okada interrompeu a apuração do caso e não a prendeu em flagrante.

"O crime é inafiançável, mas como ele [delegado] não conseguiu configurar o crime, resolveu liberar a médica. Neste momento, não há como pensar mais em fiança."


O voo para a Argentina estaria programado para sair por volta das 5h e a passageira teria chegado ao balcão para fazer o check-in por volta das 4h30. "O tempo não era suficiente para ela embarcar, pois o check-in de voos internacionais é feito aproximadamente duas horas antes do embarque."



DEPOIMENTO


O Boletim de Ocorrência, registrado preliminarmente na Delegacia de Plantão de Aracaju pelo delegado Washington Okada, relata que a médica teria invadido o espaço destinado aos funcionários da companhia aérea após ser informada de que não poderia embarcar.

A SSP informou que o supervisor da Gol prestou depoimento à polícia. No documento, ele disse que a médica teria ficado descontrolada e gritado que a viagem para a Argentina seria de lua de mel. Em seguida, ainda de acordo com o depoimento do funcionário da Gol, ela passou a quebrar objetos do balcão da empresa e a jogar papéis no chão.

De acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. A pena prevista é de um a três anos de prisão e multa.


OUTRO LADO
A Gol foi procurada pela reportagem do G1, mas não quis se pronunciar sobre o caso. A médica e o marido dela conversaram com o G1, mas, orientados pelo advogado Antonio Correa Matos, não quiseram falar sobre o ocorrido. Matos, por sua vez, informou ao G1que iria se reunir com sua equipe para estudar o caso.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que é mais interessante é que o delegado liberou a RACISTA por alegar que não existe provas concretas. Mas do que essa gravação! Acho que ele queria que houvesse alguma agressão física ou morte.

Tem mais, a RACISTA dá uma entrevista depois do ocorrido, falando que da parte dela não existe resitimento e que ela está aberta para o diálogo com o rapaz.E que sua atitude RACISTA se deu pelo fato dela está passando por problemas emocionais. É mole!

ASS: MANUELA CHAGAS